Disse Carlos Drumond de Andrade: «Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ANO, foi um indivíduo genial, industrializou a ESPERANÇA, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação… e tudo começa outra vez com outro número e outra vontade de acreditar que daqui por diante vai ser diferente.»
Só depende de nós… das nossas escolhas… Neste final de 2010, reserva um tempo para reflectires e elimina tudo o que não te deixa feliz. Assim vais sentir-te mais leve e pronto para iniciar um novo ciclo.
A tua Biblioteca Escolar deseja-te um Feliz Natal e um bom Ano Novo de 2011!
Deixamos-te aqui algumas sugestões de leitura nesta época festiva:
Cinco histórias e uma breve peça de teatro que têm em comum a celebração do Natal. Na primeira, o Pai Natal contrata um rapaz muito guloso, que troca as prendas a distribuir; na seguinte, três bruxas reclamam por nunca receberem prendas; quando queremos chegar a horas à nossa terra para celebrar o Natal em família e só temos contratempos, quase choramos de raiva – assim aconteceu com o João Bicudo; o quarto conto relata-nos o milagre dos sacos cheios dos pobres que deram o pouco que tinham; no último conto, um engarrafamento na estrada, em noite de Natal, transforma-se em presépio, com o nascimento inesperado de uma criança. Na peça final, as mulheres dos reis magos também vão adorar o Menino Jesus.
Manuel recorda um Natal muito especial, aquele em que teve a oportunidade de conhecer o pai, há longos emigrado no Brasil. Acompanhamo-lo na descrição da aldeia, Pedra de Hera de seu nome, na transição do Outono para o Inverno, quando a paisagem se tinge de castanho e caem os primeiros flocos de neve, empurrados pelo vento, e na preparação da consoada. As brincadeiras com os amigos, a recolha do musgo, a construção do presépio, a confecção dos fritos e dos doces tradicionais são quadros bem vivos. A chegada do pai, com o forte abraço dado ao filho, e a ceia de Natal, com a reunião da família e dos amigos, constituem momentos de grande autenticidade afectiva naquele mundo rural.
Joana, menina rica e prisioneira no seu jardim, faz amizade com o Manuel, criança órfã e pobre, que vive num estábulo na companhia de uma vaca e de um burro. Todos os dias se encontram e conversam debaixo do cedro. Na noite de Natal, ao aperceber-se de que os pobres não têm presentes, resolve sair para procurar a cabana onde dorme o seu amigo para lhe dar as prendas que tinha recebido. Sente frio e medo, mas não desiste; orientada por uma estrela, penetra no pinhal onde encontra os três reis magos que também se dirigiam para a cabana. Quando ali chegaram, viram um casebre sem porta inundado pela claridade dos anjos; ali estava, deitado na palha, o Manuel. A Joana ajoelhou-se e poisou no chão os presentes.
Este livro conta-te todos os factos festivos que sempre desejaste saber mas estavas demasiado cheio de bacalhau e peru para perguntar. Queres saber uma cantiga de pantomina muito ordinária? Porque é que se come peru no Natal? O que é que a Coca-Cola tem a ver com o fato do Pai Natal?Lê este livro para conheceres a comida das festas, histórias que te causarão arrepios na espinha e crúeis tragédias natalícias. Fica a saber a verdade acerca dos curiosos costumes de Natal, e conhece o pequeno ajudante do Pai Natal… cuja função era ser mau para as crianças que se tinham portado mal. A História nunca foi tão HORRÍVEL!